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A casa das marionetes

Escrevi em meu livro A casa das marionetes (Editora Reformatório): 

“Dei-me conta da rigidez com a qual enxergamos cada fase da vida, e do quanto as segregamos por trás de citações repetitivas: ‘criança é assim, criança é assado, criança é daquele jeito lá’, dizemos, ao nos referir aos procedimentos infantis. 

Fazemos o mesmo com a velhice e os seus cansaços. Como se o adulto que classifica dessa forma fosse interplanetário, tivesse outra natureza e observasse a infância ou a velhice por um telescópio distante, descobrindo apenas agora, no comentário, do que se trata esta ou aquela etapa da existência. Alimenta-se a ilusão de que o fio de lã, longo ou miúdo, não integra o mesmo novelo. 

Pretendi libertar-me das idades e usufruir a liberdade dos movimentos para frente e para trás, projetando-me ou retrocedendo no tempo sem grande estranhamento ao voltar a cabeça para um lado ou outro, como fazia na gangorra inventada por tia Dália. Sem deixar de me reconhecer na espécie aos cinco, aos vinte, aos quarenta, aos noventa e cinco anos, porque a existência, em sua integridade, é o próprio fio da trama.”

É isso. Leve seu corpo – e a alma – para tomar vento, passear, usufruir o momento. Em qualquer idade e nas quatro estações. 

 

Texto de: José Santana Filho

 

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