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As palavras foram feitas para dizer

Durante oito encontros do curso PaLAVRA! o médico, psicoterapeuta e escritor José Santana Filho conseguiu estimular a fabulação, a criatividade e a vontade de escrever entre os participantes Autor dos romances O rio que corre estrelas, A casa das marionetes, Flor de Algodão, Antônia e da coletânea de contos O beijinho e outros crimes delicados, ele mostrou que é possível superar os desafios da escrita.

Santana costuma dizer que é preciso soltar o corrimão para deixar a imaginação correr solta. E encantou um grupo com idades e experiências variadas, mas que têm em comum o amor pela escrita, pela arte, pela palavra. “É importante exercitar a escrita, rever a própria narrativa, repensar o texto e brincar, ser livre para produzir e lavrar a palavra. Fabular pede liberdade, permissividade, criancice”, ele diz.

Além de compartilhar suas experiências, Santana Filho dividiu com o grupo textos de grandes autores como Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Julio Cortazar, Veronica Stigger e Jorge de Lima. Segundo ele, você só pode compreender o que está sendo dito, ponderado e sugerido porque tem interesse em fazer, observar, acrescentar. “Quando você se torna disponível para a escrita, isso leva a algum lugar. É preciso acreditar que é possível e não se preocupar se a escrita te leva para um resultado irreal”, ensina.

Alguns alunos deixaram seus depoimentos:

“Gostaria de deixar registrado o quanto o curso me foi útil. Apesar de gostar de escrever desde sempre, nunca tinha recebido lições tão objetivas e certeiras. Nas minhas carreiras de professor e advogado, eu sempre usei técnicas muito diferentes para a escrita: na advocacia aprendi a importância da argumentação e da retórica para o convencimento do interlocutor; na vida acadêmica, aprendi que texto científico não se faz dessa forma, pois devemos convencer o interlocutor apenas pela clareza das premissas e do raciocínio proposto. Mas agora, com o curso, aprendi que na literatura ganhamos o leitor a partir de outras duas técnicas ainda mais diferentes e difíceis: a insinuação e a ousadia de ser livre. Eis a minha epifania, professor. Credito ao curso a mudança de rumo na minha escrita daqui para frente. Forte abraço a todos”

Fernando Canhadas, advogado e professor

 

“Grandes surpresas os nossos encontros trouxeram! Acho que posso chamar de “sarau” mesmo que a música tenha surgido esporadicamente. Também aprendi que o que escrevia tratava-se relatos, informações e outras experiências. Epifania mesmo identifico na vida, mas ainda não pus como ficção, continuarei perseguindo o Discurso Indireto Livre e hei de clareá-lo pra mim, mas acima de tudo, levarei sempre o nosso curso como iniciação e estímulo a transformar os olhares em literatura ficcional!”

Grande abraço e obrigado!

Enéas Canhadas, psicólogo

 

“Obrigada Santana e grupo. Aprendi, revivi as minhas Clarices e acrescentei novos desafios no escrever”.

Suely Tonarque, psicóloga, gerontóloga e especialista em moda no envelhecer

 

“Achei interessante e importante o caráter íntimo que a escrita provoca. Tive oportunidade de reescrever de forma lúdica episódios de minha vida. Percebi, a cada tentativa textual, uma forma de identificação e exposição de conteúdos próprios. Com certeza este estimulante processo tem uma função, ainda mal definida, porém significativa. Sinto-me mais estimulado à leitura!”

Jader Andrade, médico

 

“O grande barato foi perceber que pude imaginar como quando criança, criar histórias, brincar, mas ao mesmo tempo sendo orientado sobre o modo mais interessante se fazer”.

Márcio Correia da Rocha, fisioterapeuta

 

“Gostei de desafiar dificuldades que foram aliviadas. Delicia de grupo e de professor! Amei!”

Tatiana Wernikoff, psicóloga

 

“Outro dia, acordei 2h30 da manhã pensando em um conto. Não quis levantar para não despertar, mas ainda estou tentando montar o quebra-cabeça e escrever. Essa é a grande magia do curso do Santana. Como jornalista estou sempre focada na realidade e agora tenho conseguido largar mão de querer explicar tudo. A escrita dessa forma mais íntima e pessoal está abrindo meu olhar para os textos, para a vida, para mim. Não quero parar, quero continuar inventando, imaginando, fabulando. Quero mais!”

Ivani Cardoso, jornalista

 

Aldeci Oliveira, podóloga e cuidadora, trouxe textos muito ricos para o grupo, compondo histórias e personagens com muita criatividade. Em vez de escrever sobre o curso, ela fez essa linda arte que ilustra esse post. Nem todos os alunos quiseram dar depoimento e respeitamos, mas todos participaram com entusiasmo.

 

Agradecimentos especiais para a psicóloga Maria Celia de Abreu, coordenadora do Ideac e para Cristina Vilela, que acompanhou de perto, gravou vídeos e deu uma assessoria excelente.

E para quem ficou com vontade, é só esperar. Em 2023 tem mais.

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