Suely Tonarque (*)
(Filhinha – Adélia Prado)
Acredito que todas nós, órfãs, neste mês de maio, ficamos com muita, mas muita saudade das nossas mães. É uma dor na alma de relembrar o cuidado, o carinho, o afeto, o olhar de bondade, o olhar de luz que depositavam em nós – filhos e filhas – o amor incondicional de mãe!
É a nossa memória que resgata com tamanha intensidade a comunhão, as lembranças que carregaremos sempre com saudades, com vontade de nos apoderarmos do passado que não volta… Mas, no presente, é o maior presente que nos dá força para caminhar e alegrar a festa do cotidiano; a festa do dia de todas as mães vivas e daquelas guardadas no lugar especial das nossas memórias.
(Como é grande o meu amor por você – Roberto Carlos)
O olhar das nossas mães nos alimenta e nos preenche de uma amorosidade que nos permite transitar pelo mundo, nas relações sociais, com esperança no caminhar; ou seja, estamos possuídos e preenchidos do amor que recebemos; e, agradecidos por existir!
Dedico esse pequeno texto a todas as mulheres – mães biológicas, mães substitutas, mães e mães que vieram enfeitar o mundo com gestos, palavras, atitudes, escutas e que abraçam e que sejam abraçadas com choros e alegrias e que acreditem em si!
Encontrei um acróstico que minha mãe (Zilda) fez para minha irmã (Siuza) e compartilho:
(* em homenagem ao aniversário da filha, Siuza, 13/05/1997)