“Respeito e referência ao corpo servem de base para nossas viagens criativas, artísticas e espirituais além de nos ajudar a sentir gratidão”
Lucy Araújo (*)
Nos dias agitados que atravessamos nesse início do século XXI, é importante ter presente que nossa saúde mental e física depende da harmonia de vivermos bem cada momento, e estarmos em contato com o nosso interior.
Precisamos enfrentar nossos temores e assumir nosso lado artístico, seja qual for. Valorizar a percepção, a constatação da sensibilidade, ter consciência dos gestos, dos medos e angústias, enfim, das sutilezas da vida; são descobertas valiosas na meia idade.
A arte tem retratado as alegrias, as dores e emoções dos seres humanos ao longo da história. Porém, não se pinta e nem se escreve autenticamente aquilo que não sentimos.
A natureza é linguagem universal, está aí para ser apreciada e para fazermos parte dela. O exercício artístico estimula a observação, e consequentemente, o estar em contato consigo. Temos o direito de ser felizes e de nos sentirmos livres.
Pessoas que se permitem entrar em brincadeiras, sejam elas de jogos, de pintura, de canto, de dança e outras, demonstram ser seguras e joviais. Portanto, a ordem é integrar-se a um grupo de maturidade interessado em fazer arte.
No meu entender, são caminhos que facilitam encontrarmos os encantos da maturidade.
(*) Lucy Araújo é artista plástica, integrante do Grupo Reflexões do Ideac e idealizadora e professora da oficina de arte da Associação Brasil Parkinson
Muito bom!