Maria Celia de Abreu (*)
Eu tinha 47 anos quando pela primeira vez me interessei pela Psicologia do Envelhecimento. Estou com 77. Foi um longo tempo, durante o qual aprendi muito; como sou estudiosa, foi muito mesmo! Também ajudei muita gente a vencer barreiras emocionais e a aprender sobre essa fase de vida. Refletindo sobre novas informações, pude rever meus valores e, em consequência, modificar meus comportamentos. Mas…
Você pensa que trinta anos foram suficientes para arrancar de mim todo e qualquer resquício de preconceito a respeito do envelhecimento, da velhice e dos velhos? Não exatamente… Uma coisa é captar conceitos e princípios, e acrescentá-los ao seu cognitivo; outra, muito mais difícil, é modificar valores que você foi assimilando ao longo da vida, desde a mais tenra infância, sem mesmo se dar conta que isso ia acontecendo. Eu mesma, por vezes, me surpreendo, porque me apanho num flagrante preconceito…
Não vou entrar no mérito do prejuízo que preconceitos causam! Só quero chamar a atenção para o fato de que, fazendo parte de uma sociedade que desvaloriza o velho e rejeita o envelhecimento, cada um de nós, até mesmo quem trabalha com a gerontologia (e é apaixonado pelo tema!) tem alta probabilidade de levar dentro de si, sem ter consciência disso, valores idadistas. Combatê-los é luta pra gente valente!
Organizei o curso Conceitos, Preconceitos e Fatos para chamar a atenção para o idadismo e para entusiasmar você a abraçar essa causa e eliminar possíveis preconceitos de seu repertório de valores.
Se entrar no site do Ideac (www.ideac.com.br), você encontra esse curso – ou então diretamente no link: https://go.hotmart.com/R56188756D?dp=1
Estaremos juntos batalhando por essa nobre – e moderna! – causa.
(*) Maria Celia de Abreu é psicóloga, coordenadora do Ideac e autora de “Velhice, uma nova paisagem”
Sempre pensamos que o preconceito está nos outros ! Mas com este curso aprendi a reconhecer os meu preconceitos ! Obrigada Dra Maria Celia.
Assunto importante e urgente , com certeza!