O que é aproveitar a vida para mim, hoje?
“Pergunta imprecisa, como se fosse possível separar o sujeito de um lado, o “aproveitador” e vida do outro, a “vítima!”
Nós somos a vida, nós vivemos!
Como vivemos hoje? fica melhor!
Com passar de muitos anos, através de nossos sentidos, acumulamos múltiplas experiências, êxitos e frustrações, feridas e alívios, dúvidas e certezas, vícios e virtudes.
Com tudo isso, fomos formando nossa personalidade, com traços característicos, escolhas, preferências, hábitos, convicções, resumindo: nossos valores imanentes, todos sujeitos a mudanças a cada etapa da vida.
É de se supor que, na velhice, esses valores se achem mais cristalizados e dentro de uma escala de referência, embora, sem conotação de mérito.
Já notaram como a inteligência artificial nos traz, como registro, um painel ampliado de nossas últimas buscas, escolhas e por que não dizer valores, nos veículos de comunicação que usamos?
Maslow, com sua pirâmide tentou responder à uma hierarquia de necessidades: fisiológicas, segurança, relacionamento, estima, realização pessoal, sem ênfase nas etapas da vida. Todas elas no mundo contingente.
Já Erik Erikson e a esposa Joan, pelo caminho do desenvolvimento psicossocial, em oito etapas, sentiram a necessidade de acrescentar uma nona etapa, a que chamaram gerotranscendência, ultrapassando o mundo imanente, contingente, para o mundo espiritual, sem relacionar necessariamente com qualquer religião, porém sem negá-lo.
Dentro desses valores, todas as pessoas dotadas de uma genética, meio ambiente e livre arbítrio próprios vão viver suas vidas, com muitos pontos em comum e outros tantos diferentes dos outros.
Eu me insiro nesse grupo, por fazer parte da natureza humana, obra prima no Universo conhecido!”
Antonio Carlos Martinelli, psicólogo
Parabéns, Martinelli!
Como nosso grupo e abrangente e criativo. Cada um de nós usou seu conhecimento e experiência de vida, que não é pouca.
A vida é o que é: simples assim!
Certíssimo, não é preciso complicar para viver bem. Abraços e obrigado pelo retorno Jader.
Cito, de passagem, Maslow em meu texto sobre como aproveitar a vida. Outro dia, li um enfoque valorizador de sua Pirâmide de Necessidades!
A primeira, na base da pirâmide refere-se a necessidades FISIOLÓGICAS, condicionantes das demais acima.
Vejo o mundo e um olhar mais
Próximo do nosso país. Vejo as condições de extrema pobreza de milhares de pessoas que não conseguem satisfazer nem minimamente essas necessidades.
É como tentar construir um edifício, sem
o alicerce. Não vão aparecer os andares intermediários e nem a cobiçada cobertura. Analogicamente, uma criança e são milhares, se não receber a dose necessária de proteínas, conforto, atenção e afeto da família, como poderá desenvolver sua potencialidade, nos degraus superiores da pirâmide? Segurança, relacionamento, estima, enfim, realização pessoal!
Ficam falhos ou inexistentes os atributos diferenciados do cidadão com perda irreversível para o desenvolvimento do país.