“Aproveitar a vida para mim, pelo menos até onde consigo racionalizar e expressar é manter-me viva (literalmente), saudável, capaz de perceber/reconhecer meus focos de afetos. Partilhar com eles meu próprio afeto no enfrentamento das exigências da vida… as que nos trazem alegria e realização e as que demandam o acionamento de nossos mecanismos de resistência e defesa.
Manter-me viva é continuar observando, refletindo sobre o mundo e os rumos que a vida social vai tomando. Afinal, individual e coletivo são partes um do outro.
Aproveitar a vida é valorizar o que tenho e saber perceber meu esforço e minha capacidade de fazer o dia a dia acontecer”.
Maria Lucia Di Giovanni, educadora e cientista social
